Para nos conduzir nas rotas do CANOAR, foram convidados/as/es tripulantes que vão contribuir com suas vivências, histórias e ideias sobre a relação entre Jornalismo, Democracia e Desigualdade. Vem canoar conosco!
Debate nas mesas redondas
INTERFACE ENTRE JORNALISMO E MEIO AMBIENTE - SEGUNDA, 14/11, 19H
Editora executiva e co-fundadora da agência de jornalismo independente e investigativo Amazônia Real, com sede em Manaus (AM). Radicada na Amazônia desde os anos de 1990, trabalhou na TV Cultura e nos jornais O Globo, A Gazeta de Roraima, O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo. Recebeu prêmios como o Esso Regional Norte (1991) e Women Journo Heroes (#JournoHeroes), da International Women’s Media Foundation (IWMF), em 2019, além dos prêmios Abraji (2020) e Comunique-se (2021). Conselheira da Énois – Escola de Jornalismo e do projeto Tornavoz. Integra do forbiddenstories.org.
Indígena do povo Huni Kuin, da etnia Kaxinawá. Vive na fronteira do Brasil com o Peru. Jornalista de 2014, tem experiência na reportagem, na produção de conteúdo, edição de imagens e foi apresentadora e supervisora de imagem em uma emissora afiliada à Rede Globo em Rondônia. Foi correspondente na Amazônia pela CNN Brasil e colaborou coma revista VOGUE Brasil em uma edição especial sobre a Amazônia.
Jornalista desde 1966. Editor do Jornal Pessoal, publicação alternativa que circula em Belém (PA), desde 1987. Sociólogo formado pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo, em 1973. Autor de mais de vinte livros sobre a Amazônia. Entre as obras, destacam-se: Guerra Amazônica, Jornalismo na linha de tiro e Contra o poder. Recebeu os prêmios Colombe d’oro per la Pace (1997 - Roma), Prêmio do Comittee for Jornalists Protection (CPJ/Nova York – 2005). Eleito o único jornalista brasileiro entre os 100 heróis da liberdade de imprensa pela organização internacional Repórteres sem fronteiras.
Mediação: Juliano José de Araújo
Juliano José de Araújo é doutor em Multimeios pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) com estágio de doutorado na Université Paris Ouest Nanterre La Défense (Paris X-Nanterre). É mestre em Comunicação pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e graduado em Comunicação Social/Jornalismo também pela Unesp. É professor do Departamento de Comunicação da Universidade Federal de Rondônia (Unir), onde lidera o Grupo de Pesquisa e Extensão em Audiovisual. É autor de "Documentário em Rondônia: realizadores, filmes e contextos de produção" (Motriz Edições, 2022) e "Cineastas indígenas, documentário e autoetnografia: um estudo do projeto Vídeo nas Aldeias" (Editora Urutau/Margem da Palavra, 2019). Tem experiência na área de Comunicação, interessando-se pelos seguintes temas: cinema documentário; comunicação comunitária; história, teoria e crítica do audiovisual; mídia e meio ambiente; e produção audiovisual indígena.
MEMÓRIA DO JORNALISMO RONDONIENSE - TERÇA, 15/11, 16H
Sara Duque Estrada
Sara Xavier Duque Estrada de Oliveira, graduação em Comunicação Social habilitação em Jornalismo pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Pós-graduação em Metodologia do Ensino Superior pela Universidade Federal de Rondônia (Unir). Foi assessora de comunicação do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) de Rondônia por 20 anos. Professora nos cursos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Relações Públicas das Faculdades FARO e Uniron em Porto Velho. Ex-Presidente do Sindicato dos Jornalistas de Rondônia (Sinjor).
Luiza Archanjo
Assessora de Comunicação do Ministério Público Federal (MPF) desde 2008. Trabalhou com reportagem e edição nos jornais Estadão do Norte e Diário da Amazônia. Assessoria de Imprensa no Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM), Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e contribui em edições das revistas Rosa Chique e Sistema Indústria/FIERO.
A IMPORTÂNCIA DO JORNALISMO NA DEFESA DA DEMOCRACIA - TERÇA, 15 /11, 19H
Colunista do UOL. Autora do podcast "A vida secreta de Jair". Autora do livro "O negócio do Jair: a história proibida do clã Bolsonaro". Formada pela UFSC e mestra pelo Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea da FGV (Fundação Getúlio Vargas). Foi repórter dos jornais Folha de S. Paulo, O Dia e O Estado de S. Paulo. Recebeu o prêmio Libero Badaró de Jornalismo Impresso (2014). Menção Honrosa do Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos (2014). Venceu com a equipe do jornal O Dia o Prêmio Embratel de 2014. Autora do livro "Em luta pela terra sem mal". Em 2017, como subeditora da Agência Lupa, ficou entre os dez finalistas de inovação no Prêmio Gabriel García Márquez.
Jornalista. Nos dez anos de carreira já contribuiu com Agência Futura Press e O Estado de S. Paulo. Está na Folha de S. Paulo desde 2022. Recebeu os Prêmios Vladimir Herzog, IREE, Mulher Imprensa e foi finalista do prêmio internacional Loba, da Leica, além de 10 Prêmios Estadão.
Geremias dos Santos, é cuiabano, milita na rádio comunitária CPA FM e atualmente está na presidência da Associação Brasileira de Rádios Comunitárias - Abraço Brasil.
Mediação: Evelyn Iris Leite Conde Morales
Doutora em Educação (2021) pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) de Mato Grosso do Sul. Graduada em Comunicação Social - habilitação Jornalismo (2005) e mestre em Meio Ambiente (2007) pela Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (Uniderp). Formação técnica em radiojornalismo (2001) pela Fundação Lowtons de Educação e Cultura (Funlec) de Mato Grosso do Sul. Docente pesquisadora da Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) desde 2010. Coordenadora do Grupo de Pesquisa e Extensão Rádio, Educação e Cidadania (REC) e membro do Grupo de Pesquisa e Extensão em Audiovisual (GPEA), do Departamento Acadêmico de Comunicação (DACOM/UNIR). É membro da Associação Brasileira de Pesquisadores e Profissionais da Educomunicação (ABPEducom), da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom), da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd) e da Rede de Estudos e Pesquisas em Planejamento e Gestão Educacional (REPLAG). Possui publicações, projetos, orientações e interesse nas áreas: interface educação e comunicação; comunicação e cidadania; educação socioambiental; gestão democrática da educação.
JORNALISMO E DESIGUALDADE: ACESSO, PRODUÇÃO E REPRESENTAÇÃO - QUARTA, 16/11, 19H
Caê Vasconcelos é jornalista, homem trans, bissexual, cria da Vila Nova Cachoeirinha, periferia de São Paulo. É autor do livro-reportagem "Transresistência: Pessoas trans no mercado de trabalho", da Dita Livros (2022). Atualmente é repórter do Uol Notícias, na editoria de segurança pública e política, e conselheiro da Énois Conteúdo. Foi o primeiro jornalista trans do Roda Viva, no programa com Erika Hilton. Também foi o primeiro jornalista trans da redação da ESPN Brasil, onde foi editor de texto do SportsCenter, da série Reflexões LGBTQIA+ e idealizou a série AtleTrans. Foi repórter de segurança pública, direitos humanos e pautas LGBTs da Ponte Jornalismo de 2017 a 2021, e escreveu para a Agência Mural de Jornalismo das Periferias de 2017 a 2022. Tem textos publicados em Ecoa Uol, Terra Nós, Yahoo Brasil, El País, Omelete, Congresso em Foco, Revista AzMina, Nós mulheres da periferia, Cosecha Roja, entre outros.
Professora adjunta Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Núcleo de Design e Comunicação, Campus do Agreste (CAA). Jornalista (UFPE). Possui doutorado em Sociologia pela Universidade Federal de Pernambuco (2011) e mestrado em Comunicação pela Universidade Federal de Pernambuco (2005). É autora dos livros Jomard Muniz de Britto - Professor em Transe (Cepe, 2017); Os Sertões (Cepe Editora, 2009), Nabuco em Pretos e Brancos (Editora Massangana, 2011), No País do Racismo Institucional (Ministério Publico de Pernambuco, 2013), O Nascimento de Joicy (Editora Arquipelago, 2015). Tem como temas de interesse mídia, infoentretenimento, visibilidade, pobreza, sociologia do consumo. É ganhadora do Prêmio Esso de Jornalismo (por Os Sertões, 2009), Prêmio Esso de Reportagem (por O Nascimento de Joicy, 2011); Prêmio Esso Regional (A Vida Mambembe, 2007), Prêmio Petrobras de Jornalismo (2014), prêmio Embratel de Cultura (por Quase Brancos, Quase Negros, 2011). Ainda ganhou dois premios Cristina Tavares por Os Sertões (2009) e Quase Brancos, Quase Negros (2010). Foi três vezes finalista do prêmio Jabuti (categoria livro reportagem, com Os Sertões, Nabuco em Pretos e Brancos e O Nascimento de Joicy). Dirigiu o documentário Dia de Pagamento (selecionado para os festivais de Pirenópolis, Cachoeira e Janela Internacional de Cinema do Recife, em 2016). Premiada com a medalha Heroínas do Tejucupapo pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/PE).
Samira de Castro
Graduada em Jornalismo pela Universidade Federal do Ceará (UFC), em 1998, e especialista em Gestão da Comunicação nas Organizações, pelo Cetrede/UFC em 2002. Redatora da Editoria de Reportagem do jornal Diário do Nordeste, onde trabalha desde 1997, já tendo exercido o cargo de repórter e subeditora de Economia. Repórter freelancer das revistas Nordeste VinteUm e EcoBrasil. Também atua como assessora de imprensa freelancer, com destaque para a Frutal – feira internacional de Fruticultura e Floricultura (Fortaleza-CE) e a Febratex – Feira de Máquinas e Equipamentos para a Indústria Têxtil (Blumenau-SC). Figura no ranking dos 200 jornalistas mais premiados do Brasil, segundo o portal Jornalistas & Cia, edição de 2011, tendo conquistado, entre outros, Prêmio HSBC Imprensa e Sustentabilidade (2011, em equipe), Prêmio Massey Ferguson (2010), Prêmio BNB de Jornalismo (2003, 2005, 2006 e 2011 – todos em equipe), Prêmio ACI de Jornalismo (2008 e 2009) Prêmio Ebape/FGV/Ministério do Turismo (2006).Foi delegada eleita do Estado para o 34º Congresso Nacional dos Jornalistas (2010/Rio Grande do Sul), XVIII ENJAC (2011/Rio Grande do Norte) e 35º Congresso Nacional dos Jornalistas (2012/Acre). Em 2009, foi a primeira mulher a ser aclamada “editora” do bloco pré-carnavalesco dos jornalistas “Matou a pau… ta”. Secretária-geral do Sindicato dos Jornalistas do Ceará (2010-2013), exerceu a presidência da entidade de julho de 2011 até julho de 2013.
Mediação: Samilo Takara
Professor do Departamento Acadêmico de Comunicação (DACOM) e do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE), no Campus José Ribeiro Filho, e da Especialização em Gênero e Diversidade na Escola, no Campus Rolim de Moura, da Fundação Universidade Federal de Rondônia. Doutor e mestre em Educação. Graduado em Comunicação Social – Habilitação Jornalismo. Realizou estágio de Pós-Doutorado em Comunicação pela Universidade Estadual de Londrina entre os anos de 2017 e 2019.
ROTINAS PRODUTIVAS E PRECARIZAÇÃO DO JORNALISMO - QUINTA, 17/11, 19H
Cláudia Nonato
Doutora em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo e Editora Executiva da revista Comunicação & Educação, na mesma instituição. É professora do Mestrado Profissional em Jornalismo do FIAM-FAAM Centro Universitário, pesquisadora do Centro de Pesquisa em Comunicação e Trabalho (CPCT-ECA/USP) e Diretora Administrativa da Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor), gestão 2017-2019. Graduada em Comunicação Social (Habilitação Jornalismo) pela Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero (1990), especialista em Gestão da Comunicação (1999) e Mestre em Ciências da Comunicação (2010) pela Universidade de São Paulo. Áreas de interesse: jornalismo, jornalistas, mundo do trabalho dos jornalistas, mídia alternativa, comunicação popular e comunitária, censura, liberdade de expressão.
Joana Suarez
Repórter investigativa, focada em direitos humanos, questões de gênero, socioambientais, saúde, bioética e educação. Atualmente, gerente de jornalismo (editora e repórter) na revista AzMina, um instituto de tecnologia e informação contra o machismo. Fui selecionada em dois editais de suporte e mentoria: o Feminist Journalist Project da AWID (Association for Women’s Rights in Development). O programa reúne 15 jornalistas feministas ao redor do mundo e eu fui selecionada para representar o Brasil entre 1.300 inscrições globais. E o Professional ECA / Fellow da International Center For Journalists (ICFJ) - A Digital Path to Entrepreneurship and Innovation for Latin America - Programa de empreendedorismo e inovação para jornalistas da América Latina. Desde 2020, venho desenvolvendo mais projetos jornalísticos autorais. Lancei o Cirandeiras Podcast sobre mulheres e suas lutas em cada canto do Brasil, produzido e apresentado em parceria com Raquel Baster. Fundei a Redação Virtual, que reúne mais de 300 jornalistas de todas as partes do país. A partir deste grupo, criei o projeto colaborativo Lição de Casa, onde coordenei 15 repórteres de 10 Estados brasileiros que cobriam os impactos da pandemia na Educação.
Rogério Christofoletti
Professor e pesquisador do Departamento de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Já escreveu e organizou 14 livros, publicou mais de 130 capítulos de livros e artigos científicos, e orientou as pesquisas de algumas dezenas de graduandos, mestrandos, doutorandos e pós-doutorandos. Como jornalista atuou em jornais e revistas em São Paulo, no Paraná e em Santa Catarina. Atuou como Assessor de imprensa em órgão público e foi assessor de comunicação de um candidato a prefeito no interior paulista. Em 2009, junto com o Professor Francisco Karam fundou o Observatório da Ética Jornalística (objethos).
Mediação: Andréa Cattaneo
Possui graduação em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal de Roraima (1999) e mestrado em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (2003). É doutoranda em Desenvolvimento, Sociedades e Territórios na UTAD/Portugal. Atualmente, é professora adjunta no curso de Jornalismo na Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR). Ingressou na UNIR em 2009, como docente do curso de Comunicação Social/Jornalismo e atuou como Assessora de Comunicação da Instituição de 2012 a 2017. Tem experiência na área de Comunicação Social, com ênfase em Jornalismo, desde 1996 e em Educação Superior desde 2003. Atua nos temas comunicação, televisão, mulher, meio ambiente, sociedade e memória oral.
PRODUÇÃO AUDIOVISUAL NA AMAZÔNIA - SEXTA, 18/11, 19H
Produtora, roteirista e diretora nascida em Belém (PA). Professora do curso de Cinema e Audiovisual (ICA-UFPA) desde 2009. Formada em em Comunicação Social – UFPA (1990), graduação em Estudos Cinematográficos e Audiovisual – Université de Paris VIII (1994) e mestrado em Sociologia – Université Paris Diderot – Paris 7 (1996). Estudou na Escola de Cinema e Televisão de San Antonio de Los Baños, em Cuba (Direção de Elenco e Roteiro Avançado), em 2004. Realizou uma série de curtas-metragem e documentários. Seu primeiro longa-metragem de ficção é de 2017.
Juraci é formado em Comunicação Social (Publicidade e Propaganda), especialista em Direção de Criação de Conteúdo, pela Universidade Pompeu Fabra – Barcelona/ESP) e ator de vivência artística. Na televisão, veículo em que trabalha há 13 anos, se destaca na criação de produções audiovisuais inéditas, como o reality “Chef de Casa” e o programa de turismo regional “Rolê”, exibidos pelo canal SIC TV, onde assina a Direção de Conteúdo.É um artista que se forjou nestas águas amazônicas. Vivencia neste pedaço da floresta sua produção artística, que ao longo de 18 anos de trabalho, já produziu e participou de inúmeras linguagens da arte. Um multiartista, que passa dos palcos do teatro para as telas do cinema, televisão, internet e que mergulha também na escrita. Nos últimos anos tem se dedicado a pesquisar e divulgar o potencial turístico da Amazônia, evidenciando o saber popular, as tradições e hábitos do povo amazônida.
É diretor e produtor. Realizador Cinematográfico. Diretor do curta Palasito (2019). Já realizou trabalhos como Remanescente das Sombras (2009), Wrong (2010), O Estranho (2011), O último lamento (2012) e Cavalgada dos Justos (2018).
Mediação: Simone Norberto
Jornalista, assessora, produtora audiovisual e cineclubista. Graduada em Jornalismo. Atuou como repórter em emissoras de televisão por 14 anos. Mestre em Letras pela Universidade Federal de Rondônia- Unir. Possui graduação em Letras pela Universidade de São Paulo (1994) e graduação em jornalismo pela Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero (1993).